O Instituto de Estudos da Macaronésia

Somos uma associação de direito privado, de natureza científica e cultural, sem fins lucrativos, que tem como principal objeto a investigação aplicada, atuando de forma a influenciar a adoção de políticas públicas em diferentes áreas da vida económica, social e ambiental dos arquipélagos da Macaronésia.

Missão:
  • Realizar estudos e desenvolver pensamento estratégico de fundamentação científica, destinados a promover o desenvolvimento integral da região da Macaronésia (Açores, Madeira, Canárias e Cabo Verde), assim como a sua inserção no espaço euro-atlântico.
  • Apoiar o desenho de políticas voltadas para a sustentabilidade ambiental, o Mar e a economia azul, a criação de escala de mercado e a criação ainda de sinergias a nível da educação e da ciência.
  • Organizar cursos, conferências, workshops e seminários nas áreas científicas que prossegue.
    Desenvolver projetos de investigação aplicada no âmbito da Macaronésia.
  • Promover o intercâmbio e a cooperação com entidades congéneres dentro e fora do espaço da Macaronésia.
Génese:

Entre 11-14 de outubro de 2016 um grupo de investigadores de diversas universidades portuguesas e da UniCV – Universidade de Cabo Verde participou na conferência «Atlântico Insular e Globalização», promovida em S. Vicente no contexto da V EXPOMAR de Cabo Verde. A conferência foi organizada pela CIDH – Cátedra Infante Dom Henrique para os Estudos Insulares Atlânticos e a Globalização, da Universidade Aberta, a convite da ENAPOR, então organizadora da EXPOMAR.
Foram debatidos na conferência diferentes temas associados ao mar e às ilhas, incluindo história, cultura e economia do mar, direito do mar, extensão das plataformas continentais, ciências do mar, segurança marítima e importância geostratégica das regiões insulares. Evidenciou-se das apresentações e debates que as respostas aos problemas que se colocam às regiões insulares requerem, mais do que em qualquer outro contexto, a ação conjunta de diferentes agentes da sociedade, e uma articulação em permanência entre criadores de conhecimento e poderes públicos.
Ficou pois o compromisso de se dar seguimento às conclusões de S. Vicente, através da criação de um organismo que pudesse abordar aprofundadamente esses problemas comuns na região da Macaronésia – Açores, Madeira, Canárias e Cabo Verde. Num encontro promovido em janeiro de 2017 na Sociedade de Geografia de Lisboa pelos participantes na conferência de S. Vicente, concluiu-se que o organismo tomaria forma numa associação, que veio a ser designada IEMAC – Instituto de Estudos da Macaronésia.

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